Resenha #19: A Marca de Atena
Venho mais uma vez falar sobre um livro do Rick Riordan, agora sobre “A Marca de Atena” - terceiro livro da série Heróis do Olimpo. Tive a honra de ser um dos primeiros brasileiros a receber a edição brasileira, antes mesmo do lançamento do livro, pois como tenho um fã clube em Teresina e estava organizando o evento de lançamento que ocorreu no inicio de maio, a editora me enviou o livro para que eu lesse com antecedência.
Annabeth está apavorada. Justo quando ela está prestes a reencontrar Percy - após seis meses afastados por culpa de Hera -, o Acampamento Júpiter parece estar se preparando para o combate. A bordo do Argo II com os amigos Jason, Piper e Leo, ela não pode culpar os semideuses romanos por pensarem que o navio é uma arma de guerra grega: afinal, com um dragão de bronze fumegante como figura de proa, a fantástica criação de Leo não parece mesmo nada amigável. Annabeth só pode torcer para que os romanos vejam seu pretor Jason na embarcação e compreendam que os visitantes do Acampamento Meio-Sangue estão ali em missão de paz.
Os problemas de Annabeth não param por aí - ela carrega no bolso um presente da mãe, que veio acompanhado de uma ordem intimidadora: Siga a Marca de Atena. Vingue-me. A guerreira já carrega nas costas o peso da profecia que mandará sete semideuses em busca das Portas da Morte. O que mais Atena poderia querer dela?
O maior medo de Annabeth, no entanto, é que Percy tenha mudado. E se ele já estiver habituado demais aos costumes romanos? Será que ainda precisará dos velhos amigos? Como filha da deusa da guerra e da sabedoria, Annabeth sabe que nasceu para liderar; no entanto, também sabe que nunca mais vai querer viver sem o Cabeça de Alga.
Nota:
Esse livro mais uma vez prova que o Rick é um escritor sem igual, pois a meu ver é um tanto complicado trabalhar a personalidade de diferentes personagens (adolescentes), conjuntamente com a mitologia, sem cometer deslizes, e conseguindo prender a leitura do inicio ao fim. Diferente dos demais da série Heróis do Olimpo, onde tínhamos apenas três semideuses tendo um ponto de vista, temos a alteração para quatro pontos de vista intercalados em 4 capítulos dos personagens: Percy, Annabeth, Leo e Piper ~o lado grego da profecia dos 7~.
Após o brilhante final de ‘O Filho de Netuno’ temos diversas indagações que são muito bem respondidas no decorrer da história: Gregos e Romanos juntos, o que esperar deste tão aguardado encontro? Quem são os melhores: Gregos ou Romanos? Esta última pergunta é um tanto complexa, pois (nada contra se alguém tem preferências pelo lado romano) temos 5 livros da série Percy Jackson onde somos apresentados apenas ao lado grego da história, e depois em Heróis do Olimpo temos a informação que existe um acampamento romano, semideuses romanos, e diante disso termos que escolher um ‘lado’. É, isso é bem complicado...
O livro segue o ‘Padrão Riordan’, tendo sete semideuses: 4 gregos (Percy, Annabeth, Leo e Piper) e 3 romanos (Jason, Frank e Hazel) embarcados em uma aventura com criaturas e deuses mitológicos, seguindo como base uma profecia que os fornece pistas para alcançarem objetivos como: Ir em busca das Portas da Morte, resgatar Nico - que está aprisionado, e por fim temos Annabeth que deve seguir a ‘Marca de Atena’ em uma missão dada por sua mãe a fim de resolver um conflito gerado por eras, porém alguns perigos estão a sua espera...(sem mais spoilers =X).
Algo marcante no livro: O romance de Percy e Annabeth, O-M-G!! É algo tão... <33333 Acho que o Rick pensou “Os coitados praticamente só deram um beijo em O Último Olimpiano, vamos dar mais cenas românticas pro casal, yeahh!”. Sim, sim, é isso mesmo que você leu: se você é
Percabeth, prepare seu coração por que os dois estão mais fofos do que nunca, uma prova é esta citação:
“Percy a abraçou com força. Eles se beijaram, e por um momento nada mais tinha importância. Um asteroide podia atingir o planeta e eliminar todo o tipo de vida que Annabeth não daria a mínima.”
Nota-se que durante a narrativa, todos os personagens recebem destaque e por diversas vezes, estes são submetidos a duvidas sobre qual é sua real importância na missão e a eficácia de seus poderes em relação aos demais. Este e outros fatores demonstram o significativo amadurecimento que os personagens tiveram, afinal uma certeza que pode se ter é a de que a união deles é fundamental para que assim possam alcançar os objetivos da missão.
Como de costume, nosso querido Rick Riordan fez um final surpreendente, com um acontecimento inesperado, o que nos deixa ainda mais curiosos para ler a continuação da série em ‘A Casa de Hades’ que será lançado em outubro deste ano nos EUA,
porém aqui no Brasil somente em abril/maio de 2014 (a editora Intrínseca nos deu a incrível noticia de que o livro será lançado aqui no Brasil também em outubro deste ano ;D) . O jeito então é esperar, porém vamos torcer para que nenhum deus ou quem sabe até mesmo Aracne, nos impeça de ler esta continuação...
fooooooooda