Qual seria a identidade musical do PRISM, terceiro álbum da Katy Perry?
Em meio a ascensão do R&B nos últimos tempos, deixando o
eletropop cada vez mais sem espaço no cenário musical, Katy Perry não se
preocupou em divulgar hoje (30/09) uma nova música, chamada
Walking on Air, que das previamente
lançadas, o lead single
Roar e
Dark Horse, é a mais
must listen.
Primeira impressão: “Eu já ouvi isso!” Sim, todos nós já
ouvimos isso, nos anos 90! Walking on Air carrega tanto a forma noventista da
dance music, que se fosse lançada naquela época, se perderia nas paradas de
todo mundo ao lado das canções da
Cher,
das pitadas cômicas do
MC Hammer
e da música que me fez ter toda essa
ideia sobre a mesma, o
smash hit,
What is
Love, do trinidadiano
Haddaway.
Esse foco na dance music é um das facetas que estarão presentes
no
PRISM, o já confuso álbum da Katy
Perry. Confuso pois, após
Roar, uma
música banhada a todo clichê
Teenage
Dream e nada inovadora, trazida por ela, só veio demonstrando que Perry não
quis mexer em time vencedor, a
Billboard
não a deixa mentir, a canção é um hit. Em seguida, nos trás o que fora citado
no início do texto, um urban meia boca,
Dark
Horse está longe de ser uma das melhores canções ex-Hudson.
PRISM já está
sendo uma fase sem surpresas, por mais que tenha, de certa forma, se arriscado jogando
um R&B no álbum –até então, um- , coisa que nunca havia feito antes, fato que
se assemelha em partes com o lançamento do single
E.T. (em 2011), o que torna nula, a tentativa de soar supernova. A ideia atual de PRISM é basicamente um álbum
pop, cheio de variações e tiros para todos os lados.
Terminantemente,
Walking
on Air alegrou meus ouvidos e me deu uma certa esperança em aguardar um
PRISM que realmente surpreenda, coisa que é quase impossível. Uma canção divertida e que resgata o que já
foi aclamado pelas paradas musicais mundiais outrora pode ser uma carta na
manga, mas quem disse que Katy Perry precisa disso?
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