8 motivos pra você ler a trilogia Legend!

               Distopia é novo preto, certo? Então, desde que o mundo é mundo, as distopias são escritas, mas de um tempo pra cá a coisa explodiu de uma forma quase inexplicável, mas e daí? Quem não ama né? rs Enfim, hoje venho dar 8 motivos pra vocês lerem uma das últimas distopias que li. O primeiro livro da trilogia, Legend, foi lançado em 2011 e o segundo, Prodigy, foi lançando esse ano. Escrito por Marie Lu (a galinha? n) e levemente inspirado na história de Jean Valjean e Javert de "Os Miseráveis", a história é extremamente cheia de ação, aventura e mistérios. Acompanhe agora os oito motivos pra você ler a história de Marie Lu:

1 – É uma distopia!
               Quer motivo melhor? Desde a ascensão de Jogos Vorazes, tanto nos cinemas quanto nas livrarias, esse estilo literário virou febre entre os adolescentes. Quem não ama uma distopia? Um governo absolutista, um jovem que inicia a rebelião contra o governo e a ascensão dos direitos iguais. Essa é a receita para todas as distopias e com a Trilogia Legend não é diferente!















2 - História.
               Tá, vocês já sabem que é uma distopia, mas fala sobre exatamente o que? No primeiro volume da trilogia, Legend, somos introduzidos nos Estados Unidos pós-apocalítico, agora dividido entre República e Colônias que vivem em constante guerra por territórios. Day e June são os protagonistas dessa narrativa, vindos de mundos completamente diferentes. Ele o criminoso mais procurado da Republica, ela a soldado prodígio com um futuro promissor nas forças armadas, ambos acabam se encontrando por um acaso - ou nem tanto assim. Após muita perseguição, os dois acabam entendendo os mundos de que vieram e descobrem coisas que faram eles lutarem contra a República, seja pra salvar sua família ou vingá-la.
Já no segundo volume, depois de todas as coisas loucas que acontecem no primeiro, Day e June têm a missão de continuar o legado que construíram e representar uma classe que há tanto tempo grita por seus direitos. No meio de tanta confusão entre a briga  República X Colônias X Patriotas, Day e June terão a difícil missão de ficar do lado certo.

3- Personagens.
               Como já foi dito Day e June são os protagonistas da trilogia. A autora estabeleceu características bem marcantes e bem definidas pra cada um deles, deixando assim o livro mais agradável de ler. Além disso, eles se completam, sempre se ajudando e agindo da forma que o outro espera, isso acaba criando um laço entre eles que é admirado por quem ler. June é o tipo determinada, reservada, sempre raciocina muito antes de colocar em ação alguma coisa. Já o Day é o oposto, chegando assim a um equilíbrio.

4 – Não tem "Mimimi".
               Ao contrário de muitas distopias os personagens de Legend não ficam de mimi o tempo todo. Eles fazem as coisas, quase sem pensar, mas sabem agir de acordo com o que fizeram. Também não temos um relacionamento muito grudento entre os personagens, o que acaba agradando a parcela masculina dos leitores.

5 – O segundo volume não decepciona.

               O que acontece na maioria das trilogias, o segundo volume acaba sendo apenas “enchedor de linguiça”, sem nada de mais. Prodigy, segundo volume, vem pra acabar com isso e trás consigo uma história destruidora. Quando pensamos que não melhora, Marie Lu nos surpreende mais uma vez e saí totalmente do clichê com um final impactante. O que só fez surgir perguntas na minha cabeça: “Como vai ser o terceiro volume?”, mas já sei que serei surpreendido mais uma vez quando ler o livro.

6 – Modo de escrita.
               A autora usou de várias técnicas para deixar sua escrita muito mais “fácil” de ler. Capítulos curtos, narração em primeira pessoa, dois pontos de vista e outras coisas acabam deixando o livro bem mais leve que o normal. Fora que ela tem um estilo muito próprio, apesar de bem simples, sem muita extravagância, de escrever e mostrar o que quer com uma excelência não muito encontrada hoje em dia. No primeiro livro ela foi bem ágil, deixando a história bem mais cheia de ação e com muitas reviravoltas, algumas nada clichê. No segundo volume ela se acalmou mais, escreveu em um ritmo devagar, deixando o livro um pouco mais longo, mas ainda sim muito bom. 

7- Edição.
               A edição feita pela editora é super caprichada. Se você é atento aos detalhes ficará muito feliz com os livros, as bordas das páginas são pintadas com um efeito que imita o chamusco, dando a impressão de documentos antigos, um charme á mais. Em cada capítulo, quando narrado pela June e quando narrado pelo Day, é usada uma fonte diferente pra dar diferenciação. Outra coisa bem interessante é que a editora teve o cuidado de traduzir bem algumas expressões que não tem um significado próprio no Brasil. Tirei uma foto das bordas das folhas pra vocês verem, espero que consigam:


8- Ainda temos mais história! 
               Se você leu o dois primeiros volumes, assim como eu, deve estar arrancando os cabelos pra ler o terceiro e super ansioso pra saber como Marie Lu encerrará a história depois de tudo que aconteceu, mas tenha calma! Dia 5 de Novembro será lançado, nos EUA, o terceiro volume “Champion” e provavelmente deve chegar aqui em meados do primeiro semestre de 2014 pela editora Prumo!

Capa oficial.

               Ficou animado pra ler? Então não perca tempo, compre, alugue, pegue emprestado baixe o pdf, mas leia de qualquer forma!

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2 Comentários

  1. Eu amo distopias - e só por ser uma distopia eu já leria esse livro!
    E sem esses mimimis, o que é uma ótima notícia (confesso que fico bodeada e passo a não gostar da protagonista, mesmo adorando o livro quando ela fica de mimimi... E, sinceramente, é chato não gostar da protagonista!).
    Estou super curiosa quanto à esse livro!
    Beijos,
    Own Mine

  2. Bom saber que o livro surpreende. A premissa parece interessante, assim como a dinâmica entre os personagens. É animador saber que não tem muito "mimimi" (ao contrário do que acontece em Jogos Vorazes e Divergente, com Katniss e Tris lamentando tudo). Apenas não gosto muito em primeira pessoa (a depender do livro, não funciona muito bem e o autor perde a flexibilidade para narrar acontecimentos em locais onde os protagonistas não estejam presentes). Senti isso em Jogos Vorazes: fiquei interessada em saber como determinadas coisas aconteceram, em maiores detalhes, mas Katniss não estava presente. Apesar desse ponto, parece ser um bom livro, e espero poder lê-lo em breve (há meses que está na lista de leitura!).

    Abraços!
    http://contosdemisterioeterror.blogspot.com.br/

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