Crítica #5: Os Miseráveis


Sinopse:
               A história se passa na França, no período de formação da Revolução Francesa tendo como base a história do ex-prisioneiro Jean Valjean (Hugh Jackman) - que foi preso devido ao roubo de um pedaço de pão – em que após sua liberdade condicional, segue em busca de uma nova vida para tentar se reerguer perante a sociedade. 
               Após alguns anos, Jean Valjean já com outro nome, e dono de seu próprio negócio, se reencontra com o policial que tanto odiava Javert (Russell Crowe) que causou a demissão de Fantine (Anne Hathaway), uma mãe solteira que trabalhava para que assim pudesse enviar dinheiro para um casal que tomava conta de sua filha Cosette. Após a demissão, Fantine se vê em meio ao desespero, e a única saída que encontrou foi a prostituição. Valjean se encontra com Fantine em meio aquela situação, e promete ajudar a moça a criar a filha, mas claro, sem deixar de se esconder de Jarvet.


Crítica:
               Creio que como a grande maioria, o que induziu para ir assistir ao filme, foi a presença dos dois astros do cinema Hugh Jackman e Anne Hathaway, e digam o que quiser, mas eu não tinha conhecimento sobre que este filme seria um filme “musical”, achei que era apenas mais um filme de adaptação clássica.
               Quando me refiro que o filme é um “musical”, vocês pensam logo em “Mulan Ruge”, “Dreamgirls”, “Chicago”, “High School Musical”, mas não, nada chega perto de Os Miseráveis - não no quesito qualidade - mas sim no que se refere a “musical”. O filme possui praticamente 98% de suas falas CANTADAS, isso mesmo, o filme é todo cantado, o que por certa vez acaba sendo cansativo tomando como base o tempo de duração do filme.
               Um diferencial presente neste filme é a forma teatral que as cenas são representadas, não apenas devido as falas ~a la cantante~, mas percebe-se um grau de realismo muito forte nas cenas representadas. Outro fator contribuinte para isso, foi que o engenhoso diretor Tom Hooper preferiu não seguir os métodos tradicionais de um musical que seria gravar previamente as músicas em um estúdio – para que assim pudesse corrigir os erros e etc – e depois encena-las, o diretor inovou e optou por fazer o musical com canções ao vivo no set, onde favoreceu certo ar de liberdade proposto pelo filme.

               Os Miseráveis é um dos grandes indicados ao Oscar, somando oito indicações no total incluindo: Melhor Filme, Melhor Ator (Hugh Jackman), Atriz coadjuvante (Anne Hathaway), Canção original, Mixagem de som, Figurino, Design de produção e Maquiagem e cabelo. Mesmo com todas essas indicações, a probabilidade de ganhar algum Oscar é meio desfavorável em relação aos outros indicados, porém minha grande aposta seja para Anne Hathaway que rouba a cena no filme – mesmo com sua pequena participação – com sua atuação magnifica e Figurino que é impecável. Hugh Jackman em sua  bela atuação prova ser um grande ator, onde demonstra que não nasceu apenas para ser o famoso Wolverine.


        Para que pudesse de certa forma ~quebrar o gelo~ do musical, os alívios cômicos foram representados pelos atores Helena Bonham Carter (amada Belatrix de Harry Potter <3 ) e Sacha Baron Cohen (O Ditador), onde interpretam o casal interesseiro que cuidavam de Cossete na infância.


               Uma das coisas mais clichês presente no filme é o romance criado entre Cossete e Marius, pois é retratado de maneira muito intensa e de forma muito acelerada, ficando meio que aquele ar de “amor à primeira vista, mas não chega a ser tão convincente.


               Se você gosta de musicais, clássicos, e está disposto ir ao cinema para assistir quase 3 horas de filme recheado de música clássica com elenco de peso, o filme é uma boa pedida, pois possibilita uma nova vivência no que se diz respeito a musicais. Mas se não é fã dos gêneros acima, aconselho você mesmo assim dar uma chance para o filme e tentar se adequar a este novo gênero ;D

Nota: 4





Anderson Brendo

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9 Comentários

  1. Cícero says:

    ja tinha baixado pra assistir... gosto de musicais, principalmente sweeney todd - o barbeiro demoníaco da rua fleet, Mamma mia, e também assisti com minha esposa hairspray, achei engraçado, e tem também, encantada (minha esposa adorou - tive que tolerar aashsahsaahs)

  2. Olá Cícero,
    Musicais são sempre bons, este é interessante porém tem hora que se torna cansativo (pelo menos eu achei) heeheh

    Obrigado pelo comentário ;D

  3. Unknown says:

    Ótima crítica, porém não vou assistir, pq não gosto de musicais, acho muito zzzzzzz xD

  4. Obrigado Wil,
    Dê uma chance, o filme é muito legal apesar de ser um musical ;D

  5. Apenas uma leitora says:

    A crítica foi muito bem elaborada,e não apenas visando o lado positivo e o negativo,e sim ambos os lados,o que enfatiza o leitor,fazendo-o querer assistir Lés Miserables. Parabéns!

  6. Muito obrigado mesmo pelo comentário =D
    Acho sempre bom avaliar os dois lados que um filme apresenta, pois sempre há esta dualidade presente em um filme =)

    Bjus ;D

  7. Anônimo says:

    Adorei a critica me ajudou muito

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