Algumas semanas
atrás, navegando pelo facebook, eu comentei em uma página que Crepúsculo era o
livro mais machista que já tinha lido e que me surpreendia que houvesse
mulheres que o aceitassem. Algumas fãs da série na página riram de meu
comentário. Pensei nelas por vários dias, no que aquilo significava, e decidi
escrever esse texto.
“Edward Cullen
é perfeito”, “Edward Cullen é lindo”, “Quero me casar com Edward Cullen”, “Team
Edward”. Essas afirmações, ditas com tanta convicção por mulheres de todas as
faixas etárias, me chocam.
Antes de
qualquer coisa, eu li o primeiro livro da saga Crepúsculo há muito tempo, nas
vésperas do lançamento do primeiro filme, quando a febre ainda não tinha se espalhado
como uma pandemia. Antes que se tornasse cult
ter um ódio mortal pela série. Não passei do primeiro livro. Como mulher,
considerei os dois personagens ali retratados ofensivos e optei por não
continuar a leitura dos volumes posteriores. Portanto, fiz algumas pesquisas
sobre os demais livros para pode escrever este texto.
(É válido
ressaltar: não estou aqui para falar que a autora escreve mal, que a história é
ruim ou o que for, isso não é uma resenha crítica do livro, mas de um aspecto da obra).
Vamos analisar
os personagens: